Uma revolução em jardins verticais

Uma revolução em jardins verticais

Em Setembro de 2009 publicamos aqui um post sobre os riscos de investir em sustentabilidade na construção sem considerar os seus três pilares em um mesmo nível hierárquico. O exemplo dado foi o de um jardim vertical projetado em Inglaterra que havia desconsiderado os seus evidentes custos futuros de manutenção.

Ao lançar este ano a Lifewall, um revestimento vegetal disponível em painéis de 1 m², a espanhola Ceracasa, fabricante de pavimentos e revestimentos cerâmicos, demonstra a viabilidade do conceito e desmistifica a sua complexidade, uma vez que a sua estrutura modular torna a concepção, a instalação e a manutenção de jardins verticais em um item comum de projeto.

O sistema, à semelhança de outros jardins verticais, faz uso da rega hidropônica e suporta vários tipos de planta. O fabricante recomenda que o Lifewall seja usado em conjunto com outro produto do seu catálogo, o Bionictile. Este é um mosaico cerâmico de revestimento de baixa manutenção e que, exposto à umidade e a raios ultra-violeta, neutraliza os óxidos de nitrogênio presentes no ar de todas as grandes cidades e que são produto da combustão de motores e indústrias.

Ainda segundo a Ceracasa, a simbiose entre o Lifewall e o Bionictile dá-se da seguinte maneira: os óxidos de nitrogênio filtrados da atmosfera pelo Bionictile são transformados em nitratos que funcionarão como fertilizantes, nutrindo as plantas do Lifewall que, por outro lado, integradas em um jardim vertical, constituirão uma fonte de absorção de CO². Resumindo: ao instalar este sistema você ganha um jardim vertical de baixa manutenção que funciona como isolante térmico do edifício, limpa o ar do entorno e elimina CO². Incrível, não?

com informações de Jetson Green

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