Água: uma commodity?
Os dois posts anteriores refletem uma realidade preocupante. A idéia de que a falta de acesso à água é uma causa potencial de distúrbios e conflitos generalizados em um futuro próximo e os desafios da distribuição de água no planeta nos próximos anos teem sido temas recorrentes em relatórios e fóruns de diferentes organizações internacionais na última década. No entanto, para o cidadão paulista comum, esse cenário parece algo distante e longínquo. Não é assim.
Não são, portanto, ficção científica, as imagens de dutos transnacionais que, ao invés de trazerem gás, levem água a países vizinhos. Situações de conflitos como os que envolveram recentemente Brasil e Bolívia ou Rússia, Ucrânia e Europa Central relacionados com abastecimento de gás são claramente já perceptíveis no horizonte mudando apenas o objeto da disputa.
Se a água se transformar numa espécie de commodity, de uma coisa podemos estar certos: não pagaremos por ela o que pagamos agora. O padrão de consumo atual não poderá ser mantido e imóveis gastadores trarão grandes dores de cabeça a seus proprietários.
É tempo, portanto de rever conceitos e precaver o futuro. Novos projetos de imóveis deverão considerar soluções e equipamentos hidráulicos prevendo cenários de restrição de consumo e de preços salgados para a água potável. O futuro vem já aí.
março 25, 2009 7:30 pm /
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janeiro 29, 2010 5:49 pm /
[…] para o crescente problema da escassez de água potável de que, aliás, já falamos aqui diversas vezes: uma máquina que produz água retirando-a do […]