Areia artificial preserva o ambiente

Areia artificial preserva o ambiente

in PINIweb

A Votorantim Cimentos passou a usar em outubro a areia artificial em sua unidade de Campo Grande. O objetivo da empresa é expandir o uso do material em todas as unidades espalhadas pelo País. “Começamos a usar a areia artificial entre 2002 e 2003 na cidade de Curitiba. Desde lá, já adotamos o material na capital e interior de São Paulo e agora em Campo Grande. A ideia é expandir o material para uso no concreto em todas as unidades de agregados“, conta Renato Siniscalchi, gerente técnico da área de agregados.

A areia artificial é obtida nas instalações de britagem e aproveita grande parte do material de descarte das minerações. “Uma das vantagens principais é o controle do processo de fabricação do material. As características da areia natural variam muito, sem contar as impurezas que precisam ser retiradas“, explica Siniscalchi. “Em um processo industrial, o controle tecnológico é muito mais apurado, o que melhora a resistência e o acabamento do produto. Em paralelo, se reduz o uso de cimento na fabricação do concreto“, completa.

Segundo ele, a extração natural da areia ainda provoca impacto ambiental no leito dos rios e eleva o custo final da produção de concreto, pois os locais de extração geralmente estão distantes dos centros consumidores.

ler a matéria completa aqui

Compartilhe:

Comentários ( 2 )

  • Rubens de Almeida

    Martha, em 1991 estive em Angola para produzir uma reportagem sobre uma barragem no rio Kwanza, Capanda, em construção por brasileiros da Odebrecht e projeto russo. Na época, eles usavam areia artificial a partir da britagem de rochas e defendiam que se tratava de uma areia com propriedades “atômicas”, pois o processo de britagem ocasionaria, segundo um estudo russo, uma “ionização” dos grãos, o que contribuiria para aumentar a resistência do concreto. Nunca mais ouvi falar desse conceito. Mas lembrei-me do caso para comentar a sua observação sobre a areia artificial.

  • Martha Nader

    Realmente, muito interessante, Rubens! Você sabe se chegaram a essa conclusão empiricamente, ou seja, se seria apenas uma “suposição” o fato da suposta ionização produzir um concreto de maior resistência, ou se houveram estudos a respeito?

Deixe seu comentário

O email não será publicado